As vezes, mais especificamente em tardes monótonas dentro do ônibus, começo a pensar em certas coisas que fazem parte do nosso cotidiano...
Nesse sábado pensei em o quanto é desagradável pensar naquela paisagem cinza, suja, mórbida, cheio de rostos desconhecidos, que temem a si próprios (já que ninguém sabe se o cara da frente é um trado-estrupador-maníco-que-pode-te-assaltar), que faz parte da vida na “cidade grande”.
Toda essa ausência de relacionamento pessoal causa na “civilização moderna” um grande vazio interior, um verdadeiro sentimento de solidão.
Quem nunca se sentiu sozinho, no meio da multidão?
Onde foi parar toda aquela cordialidade de vizinhança? Por que ninguém mais diz “bom dia” ao padeiro? E nem conta para o farmacêutico sobre aquela tia que morreu com um caroço no pescoço?
Essa distância que o cotidiano “moderno” nos traz é a causa para certas cenas corriqueiras, como: Adolescentes em depressão, por não se sentirem “aceitos” na tribo da moda. Pessoas que se escondem no trabalho e no consumo (não só de bens), para obter um momento de satisfação. Ou ainda, aqueles que se sentem super populares por terem ORKUT’s e MSN’s cheios de números, nº de recados, nº de “AMIGOS”, todos números virtuais (mas isso é assunto para outro post).
Essas são cenas que aparecem a todo o momento, gerando novos termos, novas doenças, síndromes e novos conflitos, que não tem outro agente causador a não ser a própria “evolução” do mundo moderno.
Não que eu não goste da vida na cidade, muito pelo contrário, adoro esse tumulto todo de carros, gente, prédios, etc. Mas às vezes bate esses pensamentos que me fazem chegar a conclusões contraditórias a mim.
Muita loucura para uma cabeça só... rsrsrs!
Nesse sábado pensei em o quanto é desagradável pensar naquela paisagem cinza, suja, mórbida, cheio de rostos desconhecidos, que temem a si próprios (já que ninguém sabe se o cara da frente é um trado-estrupador-maníco-que-pode-te-assaltar), que faz parte da vida na “cidade grande”.
Toda essa ausência de relacionamento pessoal causa na “civilização moderna” um grande vazio interior, um verdadeiro sentimento de solidão.
Quem nunca se sentiu sozinho, no meio da multidão?
Onde foi parar toda aquela cordialidade de vizinhança? Por que ninguém mais diz “bom dia” ao padeiro? E nem conta para o farmacêutico sobre aquela tia que morreu com um caroço no pescoço?
Essa distância que o cotidiano “moderno” nos traz é a causa para certas cenas corriqueiras, como: Adolescentes em depressão, por não se sentirem “aceitos” na tribo da moda. Pessoas que se escondem no trabalho e no consumo (não só de bens), para obter um momento de satisfação. Ou ainda, aqueles que se sentem super populares por terem ORKUT’s e MSN’s cheios de números, nº de recados, nº de “AMIGOS”, todos números virtuais (mas isso é assunto para outro post).
Essas são cenas que aparecem a todo o momento, gerando novos termos, novas doenças, síndromes e novos conflitos, que não tem outro agente causador a não ser a própria “evolução” do mundo moderno.
Não que eu não goste da vida na cidade, muito pelo contrário, adoro esse tumulto todo de carros, gente, prédios, etc. Mas às vezes bate esses pensamentos que me fazem chegar a conclusões contraditórias a mim.
Muita loucura para uma cabeça só... rsrsrs!
O Teatro dos Vampiros - Legião Urbana
" Este é o nosso mundo
o que é de mais nunca é o bastante..."
Beijus =*
8 comentários:
é em cidades grandes realmente encontramos algumas coisas que nos desagradam. infelizmente as pessoas temem o que existe dentro de si. e quanto mais acontece isso, mais as pessoas se fecham. e porra chega de pensa. ;x hsauihs ;D
Quando é pra filosofar É e ponto hein. rsrs
Mas vc tem razão.
Por mais que a vida na cidade nos agrade, acho que sempre, ainda que raramente, precisamos nos afastar um pouco.
Eu particulamente adoro VISITAR o campo, mas não consigo me imaginar morando por lá.
rsss
Abraçoo
Depois reclamam de lugar que tem roça perto...
Aqui em Goiânia, em meia-hora vc já tá no mato. Muito bom.
olha creio que isso num se aplica muito no geral hoje em dia não... pois a 18 meses eu morava em recife e existia maior convivencia e cordialidade com meus vizinhos e pessoas na rua do q neste cu de mundo
Oláa... galerinha.
Então, tbm acho ótimo ir para o campo uma semana ou duas por ano, no máximo, pq sou meio viciada nessa rotina tumultuada...
Aliás quebrar a rotina é sempre bom!
Pô, Capucena.. isso é pq vc num ta em São Paulo... Campinas então!
Beijus =*
E quanto mais número na internet menos número na vida real...
Meu farmacêutico me conhece, lembra de todas as minhas injeções, minhas crises de medo da agulha, minhas crises de pavor pq a injeção tinha q ser na bunda...Até hj ele me dá um pirulito e um balão!
Postar um comentário